Trabalho publicado na “Interfaces Científicas” analisa dados referentes ao feminicídio no Nordeste brasileiro

16 de dezembro de 2019

O feminicídio é um problema multifatorial que acomete várias pessoas no mundo. A pesquisa “Feminicídio no Nordeste brasileiro: o que revelam os dados de acesso público” aborda os principais fatores relacionados às mortes violentas sofridas pelas mulheres. O estudo aponta que é consenso na literatura que regiões que são marcadas por desigualdades socioeconômicas, possuem relação diretamente proporcional com os elevados casos de feminicídio e que algumas características comuns entre as vítimas funcionam como fatores de risco.

Infere-se, portanto, que as mulheres jovens, pardas, com baixa escolaridade e solteiras são mais suscetíveis a serem agredidas, tendo a morte o desfecho extremo e, mesmo diante da proteção da Lei Maria da Penha, apenas dois estados do Nordeste conseguiram diminuir infimamente os casos de feminicídio.

De autoria de Jefferson Felipe Calazans Batista e José Hunaldo de Oliveira Júnior, , discentes em Enfermagem da Universidade Tiradentes; e Juliana de Oliveira Musse, professora adjunta e mestre em Saúde Pública pela UFBA e doutoranda em Saúde e Ambiente pela Universidade de Tiradentes, o artigo pode ser conferido no link https://periodicos.set.edu.br/index.php/saude/article/view/6591/pdf.